Me perdoa por
fitar tão profundamente os seus olhos
Por te ver nua
enquanto vestes, por te querer crua enquanto carne
Por te devorar em
pensamentos enquanto espero.
Te peço clemência
por meus atos falhos,
por apalpar teus irresistíveis seios fartos
enquanto me
distraio com teus lábios,
Por te bulinar em
devaneios
tateando as
claras teu vasto meio.
Perdoa meu desejo
Por guardar teu
semblante como um espelho
E no meio do
auto-flagelo feri teu corpo.
Perdoa a intenção
de inverter o teu sentido reto
E com meu sabre
rasga-lhe o ventre
Enchendo-te de
mim por inteiro.
Não ignore que
quero teu gosto
Sugar o néctar de
tua flor que se abre ao leve toque.
Desculpe se
respiro fundo ao sentir o teu cheiro
Buscando no ar o
teu tempero, fermento para o meu nobre talo
Reconsidere que
tramo te fazer felina cair de quatro
Teu pêssego em
dois eu parto
Jorro em ti e
descanso.
Desculpa amor a
minha tara
E deixa que tudo
eu faço!